O roteiro inicial previa a passagem por três municípios do interior potiguar. No entanto, durante o deslocamento para a cidade de Tangará, Bolsonaro sentiu-se indisposto e precisou interromper temporariamente a programação.
De acordo com pessoas próximas ao ex-presidente, ele tem enfrentado episódios recorrentes de obstrução intestinal nos últimos dias, o que pode ter contribuído para o quadro apresentado nesta manhã.
O ex-ministro do Turismo e da Cultura, Gilson Machado (PL), aliado do ex-presidente, tranquilizou os apoiadores em declaração pública, explicando que a situação está sob controle. “Eu quero tranquilizar a todos. O presidente está indo para Natal por precaução. Infelizmente ele foi vítima de um atentado que mudou a vida dele, e isso deixou sequelas. Hoje, às 5 da manhã, ele passou mal no quarto”, relatou.
De acordo com Gilson, os médicos que acompanham Bolsonaro, entre eles o Dr. Macedo — responsável por sua recuperação após a facada sofrida em 2018 —, identificaram um quadro de gases e inchaço abdominal. Com o uso da medicação prescrita, o ex-presidente se sentiu melhor e decidiu prosseguir com a agenda.
No entanto, após o primeiro compromisso público em Santa Cruz, ele voltou a sentir-se mal, o que levou a comitiva a procurar atendimento médico imediato. “Fomos direto para a unidade de saúde. A equipe médica fez um trabalho excepcional ao estabilizar a pressão dele, que estava alta devido à dor”, afirmou Gilson.
Como medida preventiva, Bolsonaro está sendo transferido de helicóptero para Natal, onde passará por avaliação mais detalhada.