Manhã tensa em Brasília. O Hospital DF Star, conhecido por atender figuras políticas de alto escalão, tornou-se novamente o centro das atenções. O motivo? Uma internação que reacende um velho fantasma na política brasileira: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), protagonista de uma trajetória marcada por episódios médicos dramáticos, voltou a ser hospitalizado — desta vez após uma sequência de vômitos e crises persistentes de soluço.
Sinais de alerta e um histórico delicadoNa última semana, o ex-presidente apresentou sinais de instabilidade clínica. Soluços contínuos, associados a episódios de vômito, levaram à suspensão de sua agenda pública em Goiânia — uma decisão incomum para alguém que mantém intensa atividade política mesmo após deixar o Planalto.
Sinais de alerta e um histórico delicado
Na última semana, o ex-presidente apresentou sinais de instabilidade clínica. Soluços contínuos, associados a episódios de vômito, levaram à suspensão de sua agenda pública em Goiânia — uma decisão incomum para alguém que mantém intensa atividade política mesmo após deixar o Planalto.
Fontes próximas a Bolsonaro relatam que os sintomas acenderam um sinal vermelho entre aliados e equipe médica. Embora não seja a primeira vez que o ex-chefe do Executivo enfrente crises intestinais, a reincidência e a intensidade dos sintomas geraram preocupação imediata.
O que os exames podem revelar?
Internado sob cuidado da equipe médica do DF Star, Bolsonaro passará por um check-up completo. O protocolo inclui hemograma, tomografia de abdômen e outros exames clínicos e laboratoriais ainda não detalhados oficialmente.
A presença do cirurgião Claudio Birolini, que veio de São Paulo exclusivamente para acompanhar os procedimentos, aumenta a tensão: trata-se do mesmo médico que operou Bolsonaro em abril deste ano, quando o ex-presidente passou três semanas internado após uma obstrução intestinal.
A pergunta que paira no ar é: os exames vão revelar uma nova complicação grave?
A expectativa é de que, caso os resultados sejam satisfatórios, Bolsonaro receba alta ainda neste sábado. No entanto, fontes médicas alertam que o histórico de cirurgias e intervenções desde 2018, ano em que foi vítima de uma facada durante a campanha presidencial, tornou seu sistema digestivo mais vulnerável e imprevisível.
De 2018 até hoje: um ciclo de internações
Desde o atentado em Juiz de Fora (MG), quando foi esfaqueado durante um comício, Bolsonaro já passou por ao menos seis procedimentos cirúrgicos relacionados ao trato intestinal. A facada, embora não tenha sido fatal, deixou sequelas que frequentemente exigem cuidados médicos complexos.
Silêncio e especulações
Até o momento, a equipe do ex-presidente não emitiu nota oficial detalhada sobre o estado de saúde. O silêncio — algo incomum para o entorno de Bolsonaro, conhecido por manter comunicação constante com sua base — gerou especulações de toda ordem nas redes sociais.