
O que se sabe é que ela sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani e foi resgatada com vida após mais de 16 horas de espera, segundo o Brasil de Fato. As buscas e o resgate foram realizados com o apoio da Embaixada do Brasil em Jacarta e de autoridades locais.
Apesar de ter sofrido uma queda de aproximadamente 300 metros, segundo o G1, ela foi encontrada debilitada, mas consciente. A Embaixada solicitou que as autoridades locais priorizassem o resgate e garantissem que ele ocorresse sem interrupções.
As buscas foram dificultadas pela baixa visibilidade e pelo terreno acidentado.
O local do acidente é de difícil acesso, cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, o que torna a operação de resgate ainda mais complexa.
A última confirmação visual da situação de Juliana foi feita há algumas horas antes do anoitecer, e a neblina da região também tem sido um fator que dificulta as buscas.
Portanto, a informação sobre a morte de Juliana Martins não foi confirmada. O que se tem são informações sobre o resgate e as dificuldades enfrentadas na operação, de acordo com o Brasil de Fato e o G1.
Com mais de 3.700 metros de altitude, o Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e um dos destinos preferidos de turistas para trilhas. Mas os registros de acidentes na região não são raros.
Em dezembro de 2021, um montanhista de 26 anos, natural de Surabaya, morreu após cair em um desfiladeiro de 100 metros de profundidade enquanto subia o Monte Rinjani pela rota de Senaru, em North Lombok.
Em agosto de 2022, um alpinista português, de 37 anos, morreu ao despencar de um penhasco no cume do Monte Rinjani. Ele caiu enquanto tirava uma selfie na beira do abismo. O acidente ocorreu no dia 19 de agosto e o corpo foi retirado do local no dia 22.
Em setembro de 2024, um escalador de Jacarta desapareceu após supostamente cair em um desfiladeiro na área do Monte Rinjani, em 28 de setembro. O corpo foi localizado por um drone com câmera térmica, a centenas de metros de profundidade, e resgatado uma semana depois.
Em outubro de 2024, um alpinista irlandês caiu em um desfiladeiro de 200 metros enquanto subia rumo ao cume do Monte Rinjani, em 9 de outubro. Ele foi resgatado pela equipe de busca e salvamento (SAR) e sofreu apenas ferimentos leves.
Em maio de 2025, um montanhista da Malásia, Rennie Bin Abdul Ghani, de 57 anos, morreu ao cair durante a descida do Monte Rinjani pela rota de Torean. Ele despencou em um desfiladeiro com cerca de 80 a 100 metros de profundidade, na trilha de Banyu Urip, quando o grupo retornava do cume.
Em junho de 2024, uma turista suíça morreu após cair na trilha do Bukit Anak Dara, no distrito de Sembalun, East Lombok. A estrangeira havia se arriscado por uma rota ilegal.