MEDICOS ALERTAM: Esses são os sinais de câncer que ACOMETEU Edu Guedes, inf... Ver mais

 




No último sábado (5), uma notícia surpreendeu bastante quem acompanha os bastidores da televisão brasileira: o apresentador Edu Guedes, de 51 anos, precisou passar por uma cirurgia de emergência em São Paulo. O motivo foi a descoberta de nódulos no pâncreas, um órgão pequeno, mas muito importante, que pode ser palco de um dos cânceres mais perigosos da medicina.

Até então, Edu tinha lidado com uma infecção causada por uma crise renal. Parecia algo que poderia ser controlado, mas, na verdade, seu corpo escondia um problema bem mais sério. O que começou como uma complicação comum acabou se transformando em um alerta grave, levando os médicos a decidirem pela cirurgia rápida.

A operação foi um sucesso, mas o episódio trouxe à tona um medo antigo: o câncer de pâncreas. Uma doença silenciosa, que muitas vezes não dá sinais claros até estar em estágio avançado, dificultando o tratamento e aumentando o risco de morte.

Um inimigo invisível

Ao contrário de outros tipos de câncer, o câncer de pâncreas é como um mestre do disfarce. Seus sintomas tão leves e comuns que muitas vezes passam despercebidos.

Dores na barriga? Pode ser só gases. Perda de apetite? Talvez seja estresse. Icterícia? Quem sabe uma infecção leve no fígado.

“O pâncreas fica numa região que não dói muito, por isso os sinais do tumor geralmente são confundidos com problemas digestivos simples”, explica o oncologista Márcio Almeida, da Oncoclínicas Brasília.

O que acontece é que, em aproximadamente 90% dos casos, o diagnóstico só é feito quando o câncer já se espalhou para outros órgãos, de acordo com o manual MSD. Isso significa que, na maioria das vezes, o tempo acaba não ajudando mais o paciente.

Quando o corpo dá sinais — e quase ninguém percebe

O câncer de pâncreas costuma agir no silêncio. Mas o corpo, mesmo de forma discreta, envia alguns sinais. São detalhes pequenos, quase imperceptíveis, mas que existem.

Perda de apetite e emagrecimento repentino

O corpo entra em alerta. São liberadas proteínas inflamatórias, como interleucina e interferon. Como consequência, a pessoa sente uma rejeição incomum à comida e acaba perdendo peso sem querer.

“É como se o corpo, sem que percebamos, começasse a rejeitar o que antes era rotina”, explica a oncologista Janyara Teixeira, da Rede D’Or, em Brasília.

2. Alterações nas fezes
A pancreatite crônica, causada pela inflamação persistente no pâncreas, altera a frequência e a cor das fezes. Fezes esbranquiçadas, por exemplo, podem indicar uma falha grave no sistema digestivo.

3. Dor que não passa
O tumor cresce e pressiona nervos. O resultado? Uma dor contínua, ora nas costas, ora no abdômen, que não cede com analgésicos. Muitas vezes, o paciente encontra alívio ao se curvar para frente ou deitar em posição fetal — um gesto instintivo, quase desesperado.

4. Indigestão constante

Quando o tumor começa a bloquear parcialmente o estômago, a digestão vira um tormento. Sensação de estufamento, náuseas e desconforto após refeições tornam-se frequentes.